Lembro-me
dessa frase dita em uma música dos Engenheiros. Reflete de forma simples o que
eu penso sobre meu posicionamento diante da vida. Uma imensidão de tudo aquilo que
considero bom projeto em direção as pessoas que me cercam. As pessoas amadas e
não amadas pelos meus pensamentos. Tem alguns dias que eu me dedico a me
concentrar em escrever lindas palavras para o meu amor, Gelson Bessa. Aaaahh,
como eu queria Deus, impressionar meu amor com meus pensamentos. Só que tanta
pressão direcionada a mim mesma seguiu pra um outro caminho: tenho que escrever
pra mim. Me falar palavras desenhadas o que eu não posso e não consigo falar pra outro alguém. E falo, com Deus, com Cristo. E então vamos nós.
Me considero um serzinho abençoado.
Inteligente, virginiana, anêmica, boa filha, boa mulher, sensível, seca as
vezes, tranquila, inquieta sempre, sonhadora demais, que tudo o que quer é
viver...A batida perfeita! Taí, me considero a batida perfeita. Sempre eu me
coloquei tão perto dos defeitos e mazelas, mas hoje tomo banho com a graça que
me pertence. E eu só desejo isso. Quero anular da minha alma o que nada tem
haver comigo. Angústia, rancor, tristeza pelo passado mal vivido, dores por
situações que ao menos foram trazidas. Agora eu quero é o presente. Presente
meu. Presente nosso. É fugaz a ideia de que o mundo é para poucos e que a
felicidade custa caro. A felicidade é tranquila. É digna. Basta querer tê-la. O
caminho pode ser longo e ter a tal espera, mas expectativa é se projetar
naquilo que você quer e pensa. Mas sonhar é muito pouco. Eu quero viver. Viver
urgentemente. Quem me conhece e me lê agora, capta até os meus desejos mais
exagerados. A vida é isso. Urgência. Tentação absurda de ser sugada até o fim. Eu
sou mergulhada por sonhos... Sem traumas. Sou o tipo de pessoa que acredita no
melhor que existe, até mesmo quando tudo parece perdido. Eu sei bem o que é
desejar a luz.
Talvez
escrever para o meu bem seja exatamente escrever para mim. Pensar em minha
direção. Pensar em nossa direção.
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